2° SEMANA
TERNURA - aceita
O caminho quaresmal continua e, ao mesmo tempo, continua o apelo à nossa conversão. Precisamente por isso é importante cultivar no coração a ternura que nos abre as portas da misericórdia. Olhar com ternura para a nossa vida, mas também para a vida das pessoas que nos rodeiam, ajuda-nos a reconhecer e aceitar a nossa pobreza e os nossos limites. Quando abrimos o coração e olhamos a nossa vida com os "olhos da fé", também a misericórdia entra junto com a verdade, nos tornamos mais capazes de ver Deus, o Pai terno, que entra com a sua graça e ajuda a experimentar a beleza da vida. no Espírito.
Na sua escola, São José nos ensina a aceitar com ternura a verdade da nossa vida e, apesar dos nossos medos, inseguranças e dúvidas, deixar que Deus Pai nos cure, treine, nos guie ...
DO “PATRIS CORDE” DE PAPA FRANCISCO
PC 12-13
“A história da salvação realiza-se, «na esperança para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18), através das nossas fraquezas. Muitas vezes pensamos que Deus conta apenas com a nossa parte boa e vitoriosa, quando, na verdade, a maior parte dos seus desígnios se cumpre através e apesar da nossa fraqueza...
O Maligno faz-nos olhar para a nossa fragilidade com um juízo negativo, ao passo que o Espírito trá-la à luz com ternura. A ternura é a melhor forma para tocar o que há de frágil em nós. Muitas vezes o dedo em riste e o juízo que fazemos a respeito dos outros são sinal da incapacidade de acolher dentro de nós mesmos a nossa própria fraqueza, a nossa fragilidade. Só a ternura nos salvará da obra do Acusador (cf. Ap 12, 10). Por isso, é importante encontrar a Misericórdia de Deus, especialmente no sacramento da Reconciliação, fazendo uma experiência de verdade e ternura. Paradoxalmente, também o Maligno pode dizer-nos a verdade, mas, se o faz, é para nos condenar. Entretanto nós sabemos que a Verdade vinda de Deus não nos condena, mas acolhe-nos, abraça-nos, ampara-nos, perdoa-nos. A Verdade apresenta-se-nos sempre como o Pai misericordioso da parábola (cf. Lc 15, 11-32): vem ao nosso encontro, devolve-nos a dignidade, levanta-nos, ordena uma festa para nós, dando como motivo que «este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado»
(Lc 15, 24).
A vontade de Deus, a sua história e o seu projeto passam também através da angústia de José. Assim ele ensina-nos que ter fé em Deus inclui também acreditar que Ele pode intervir inclusive através dos nossos medos, das nossas fragilidades, da nossa fraqueza. E ensina-nos que, no meio das tempestades da vida, não devemos ter medo de deixar a Deus o timão da nossa barca. Por vezes queremos controlar tudo, mas o olhar d’Ele vê sempre mais longe.”
VIVA QUARESMA CONOSCO!!!
→ Clique aqui para reler os compromissos do caminho quaresma
→ Clique aqui para encontrar o empenho da 2ª semana
→ Clique aqui para assistir vidéo de Madre Elvira da 2ª semana